terça-feira, 25 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
Reforma do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Veja no vídeo abaixo os bastidores da reforma do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
sábado, 22 de setembro de 2012
Alto da Boa Vista - Linha de bonde
A linha de bondes para o Alto da Boa Vista, na Tijuca, Rio de Janeiro teve sua origem na Companhia de Carris de Ferro da Cidade à Boa-Vista, na Tijuca, que foi uma empresa de transportes públicos no Rio de Janeiro.
Foi uma das duas companhias que obtiveram concessão para a exploração desse tipo de serviço por Decreto do Imperador Pedro II do Brasil em 1856, vindo a constituir-se na primeira a operá-lo na América do Sul.
O serviço seria executado por trens que correriam por trilhos de ferro (carris), puxados por burros ou mulas.
A linha foi concedida a um inglês, o Dr. Thomas Cochrane, médico homeopata e sogro do romancista José de Alencar. Estendia-se do centro da cidade, à altura da atual praça Tiradentes, até ao Alto da Boa Vista, na Tijuca.
A sua construção desenvolveu-se por etapas. Quando da inauguração do
primeiro trecho, com a presença do Imperador, este cobria já dois terços
do percurso. A viagem inaugural demorou mais tempo do que o previsto,
uma vez que a população, curiosa, atrapalhava a sua movimentação sobre
os trilhos, apesar dos insistentes e vigorosos apitos do cocheiro que a conduzia.
Recorde-se que a região da Tijuca, à época, era marcada por vastas
propriedades rurais, vindo a ser caracterizada como zuna urbana da
cidade apenas em 1870,
para o que o contribuiu em grande parte este novo serviço de
transportes. As famílias passaram a freqüentar a Tijuca para aproveitar
as suas belezas naturais e o seu bom ar.
Embora a via fosse técnicamente bem construída, a companhia possuía
apenas dois carros, apelidados à época de "carros da Tijuca" ou
"Muxambombas", nome de um engenho de açúcar na região, à época.
Após três anos operando a linha com tração animal, estes foram
substituídos por pequenas locomotivas a vapor, causando o aumento do
custo das passagens e culminando com a falência da empresa em 1866.
Os bondes e a Light
Os primeiros passos da Light começam em 7 de abril de 1899, em Toronto, no Canadá, onde foi fundada a São Paulo Tramway, Light and Power Company, que em 17 de julho do mesmo ano, foi autorizada, por decreto do presidente Campos Sales, a atuar no Brasil. Sua atuação em São Paulo começou no mesmo ano, através da construção da Usina Hidrelétrica Parnaíba, concluída em 1901, posteriormente passando a operar os serviços de geração e distribuição de energia elétrica e bondes elétricos do município de São Paulo.
Em 1905, o Brasil ainda não era um país industrializado e a Light
dava início à construção da então maior e mais moderna usina
hidrelétrica do país, a Usina de Fontes, situada no município de Piraí,
no estado do Rio de Janeiro. Nas décadas seguintes, conforme o Rio de
Janeiro crescia, entraram em operação outras usinas: Ilha dos Pombos
(1924), de Fontes Nova (1940), Santa Cecília (1952), Vigário (1952),
Nilo Peçanha (1953) e Pereira Passos (1962).
Em 1907, a Light adquiriu e unificou diversas companhias de bondes e
carris urbanos que funcionavam na cidade, controlando o serviço até
1963, alargando a zona urbana do Rio de Janeiro, contribuíndo para o
surgimento de vários bairros como Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon.
Além dos bondes, em 1918 investiu no ônibus elétrico que percorria a
avenida Rio Branco e circulou até 1927. Um ano antes, criou a Viação
Excelcior, os modernos ônibus com cigarra e cobrador. Em 1928, surge o
Imperial, ônibus de dois andares, logo apelidado de chope duplo pelo carioca, que utilizou a condução até 1948.
A partir de 1912, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power passa a ser controlada pela holding também canadense Brazilian Traction Light and Power Co. Ltd. - Batraco, que também se transforma em controladora da Light de São Paulo.
Ao longo de quase cinquenta anos a vida e a aparência da cidade do
Rio de Janeiro foi modificada pela empresa, que substituiu o bonde
puxado a burro pelo elétrico, o lampião a gás pela luz elétrica, o fogão
a lenha pelo gás canalizado, o mensageiro pelo telefone.
Fonte: Wikipedia
Bondes
Antecedentes
Em 1856, dois empresários brasileiros obtiveram uma concessão para o transporte coletivo por bondes de tração animal, no percurso do Centro da cidade do Rio de Janeiro até ao arrabalde da Gávea, passando pelos subúrbios de Glória, Catete, Botafogo e Jardim Botânico. Na região localizavam-se antigas fazendas, cujas terras à época estavam sendo divididas em chácaras, que se constituiam em moradias ou casas de veraneio dos mais abastados. Começavam também a surgir armazéns, geralmente pertencentes a imigrantes portugueses, e moradias de pessoas mais humildes, que viviam do trabalho para essas famílias. A empresa concessionária do serviço de transporte público naquela região teria três estações, duas nas extremidades e uma central, na altura do Jardim Botânico. O empreendimento entretanto, não era simples e demandava capitais que os empresários brasileiros não dispunham.
Em 1862 a concessão foi adquirida por Irineu Evangelista de Sousa, então presidente da Companhia de Carris de Ferro da Cidade à Boa-Vista na Tijuca, que organizou, para esta nova exploração, a Companhia do Caminho de Carris de Ferro do Jardim Botânico (18 de novembro de 1862) para a exploração da ligação entre aquele então arrabalde e o Centro da cidade.
A empresa foi operadora da primeira linha latino-americana de bondes elétricos, inaugurada em outubro de 1892 e fazendo o trajeto Largo da Carioca - Largo do Machado. Nesta nova etapa, as dificuldades enfrentadas pela Companhia da Tijuca, e que culminariam na sua falência em 1866, desencorajaram os investidores.
A origem da palabra "bonde"
Em meados de 1872 surge a palavra bonde, originada pelo fato que naquela
época as passagens custavam 200 réis, e não existiam moedas de prata
cunhadas deste valor em circulação. Diante disso, a empresa emitiu
pequenos cupons ou bilhetes em grupo de cinco, pelo preço de um mil
réis, devido à grande quantidade de cédulas deste valor em circulação.
Os bilhetes, ricamente ilustrados impressos nos EUA, eram conhecidos
como “Bonds”, (bônus, ação). A própria empresa denominava bond tais
cupons, por entender que representava o compromisso assumido de, em
troca, transportar o portador em de seus veículos. Com o tempo o povo
passou a denominar no próprio sistema carril de ferro urbano como bond,
designação que mais tarde se consagrou com o neologismo “bonde”.
Corcovado e Cristo Redentor
O Corcovado é um dos morros da cidade do Rio de Janeiro, célebre no Brasil e no mundo pela sua estátua do Cristo Redentor de 38 metros de altura.
O Cristo Redentor é um dos principais símbolos do país e oferece uma privilegiada vista panorâmica da cidade do Rio de Janeiro.
Em 2003 foram concluídas as obras de instalação de elevadores e escadas rolantes no local. Antes, era preciso vencer 220 degraus para desfrutar da paisagem.
No dia 7 de julho de 2007, a estátua do Cristo Redentor foi eleita em uma votação uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo. A votação teve o patrocínio da ONU, porém, sem ter um caráter oficial.
O morro do Corcovado possui 710 metros de altura e encontra-se no Parque Nacional da Tijuca. O Corcovado situa-se ao oeste do centro da cidade, mas mesmo assim pode ser observado desde longas distâncias.
Acesso
O pico do Corcovado e a estátua do Cristo Redentor podem ser alcançados através de uma via de acesso para pedestres, pela rodovia inaugurada na década de 1930 no bairro do Silvestre ou por meio de dois carros de trem elétrico na menor ferrovia do mundo, com 3.824 metros de comprimento, inaugurada por D. Pedro II, com tração a vapor, em 9 de outubro de 1884, que em 1912 passou a ter tração elétrica.
Da Estação do Corcovado, no Cosme Velho, é possível pegar os trens que saem a cada meia hora e levam vinte minutos para atravessar a floresta e chegar ao topo.
Atrações
Sem dúvida, a atração mais memorável do morro do Corcovado é a estátua do Cristo Redentor que o coroa e que atrai mais de 1 milhão visitantes brasileiros e do exterior ao ano. A estátua foi inaugurada em 12 de outubro de 1931.
O topo do morro permite uma vista panorâmica do centro da cidade do Rio de Janeiro, do morro do Pão de Açúcar, da Lagoa Rodrigo de Freitas, da praia de Copacabana, da praia de Ipanema, do hipódromo da Gávea, da praia do Leblon, da enseada de Botafogo, do Aterro do Flamengo, do Maracanã e de vários bairros e favelas das zonas sul, norte e central da cidade.
Recomenda-se que visitas ao pico do Corcovado sejam feitas em dias ensolarados para se evitar as nuvens que freqüentemente impedem vistas claras e sem impedimentos.
Pessoas famosas no mundo inteiro, dentre outras mais, já visitaram o cume do morro do Corcovado: Papa João Paulo II, Albert Einstein, Diana, Princesa de Gales e Michael Jackson.
Uma atração adicional do corcovado é a possibilidade de se praticar o esporte de escalada em rocha (rock climbing). A face sul do morro já possui 54 rotas definidas desde 1992.
Fonte: Wikipedia
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